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reformando
I throw all of your stuff away. I’m gonna clear you out of my head. I tear you out of my heart.
And ignore all your messages. I tell everyone we are through. 'Cause I'm so much better without you.
But it’s just another pretty lie. 'Cause I break down.
Every time you come around. So how did you get here under my skin? I swore that I'd never let you back in.
Should have known better in trying to let you go. 'Cause here we go go go again.
Hard as I try I know I can't quit. Something about you is so addictive.
We're falling together. you'd think that by now I'd know. cause here we go go go again.


sábado, 6 de março de 2010, 12:45
Magestia, magia e origens

Magia vêm de sábio, e verdadeiramente sábio é aquele que usa o possível para fazer o impossível. Todo ritual ou poder sobre-humano de origem nos deuses é chamado de magia.


Elemental

O ar compreende as áreas de vôo, invisibilidade, intangibilidade, criação de ‘barreiras’ e controle dos objetos a distância; dando a seus magos natureza defensiva e espiã. Seres do elemento costumam ser mais racionais que seus equivalentes, como as fadas que são caracterizadas por sua sabedoria, ou os dragões do ar que são domados com mais facilidade. Também controla as ondas sonoras, que tornar-se pode um ataque.

A terra abrange a transmutação, sendo possível a criação de golens, mutação de parte do corpo ou todo ele. Está logo atrás do fogo em força de ataque, mas a multiplicação passível de seu poder faz da terra um elemento indispensável em guerra. Castelos e grandes casas são geralmente protegidos por golens eternos de grandes elementais da terra.

A água é dita como “magia reversiva”; por ser propriedade de 75% de todo o corpo, sua magia rejuvenesce, cura e modela a pele ao controle de criaturas como sereias, nereidas e elementais da água que alcançarem esse raro e perigoso poder. Digo perigoso pois, se bem definido, poderia passar de “resolução estética” para cópia de outro ser. Também abrange técnicas de transformar CO2 em O2, para que seus seres e magos respirem perfeitamente sob ela.

Magia do fogo é essencial de ataque direto, elementais e dragões do fogo além de forte poder de ataque têm a maior defesa dentre os equivalentes. Teorias afirmam que elementais de maior pureza, ou fator elemental, após treino extensivo são capazes de acelerar ou diminuir as reações químicas, o que em grande escala significar-se-ia ‘parar’ ou acelerar o tempo; mas na prática nada tão semelhante acontecera até então.


Exclusiva

Elfos poderiam ler isso com tranqüilidade, ouvir a milhas de distância ou concentrar-se em meio ao caos. Dispõem de seus olhos e ouvidos como uma poderosa lente em um telescópio; têm controle do que vêem e ouvem, mas, como a elemental, também exige treino. Uns dizem ser magia que provêm da luz, que humanos poderiam tê-la se os elfos repassassem suas técnicas, outros defendem que não deveria ser listada como tal, simplesmente teriam um conjunto de órgãos mais evoluído. Para os elfos as teorias coexistem, são muito mais evoluídos que estes, mas seu poder seria magia antiga provinda de seus deuses. Elfos também têm rituais próprios que lhes dão força, paciência e longevidade.


Proibida

Designa-se magia negra e branca rituais e feitiços realizados para ajudar ou prejudicar alguém, o que não precisa, necessariamente, porvir dos elementos antagônicos Luz e Escuridão. Para realizá-la é preciso fé e um estado de espírito condizente com o que será realizado; seus magos são denominados bruxos e magia negra, infelizmente, é mais habitual, generalizando o nome. Dizem que os bruxos não reencarnariam ou fariam parte da natureza como humanos comuns ou elementais, e sim iriam para um mundo de eterna tortura após a morte.

O ocultismo abrange os poderes da escuridão, dentre eles de dominar mentes, controlar os mortos, ilusão, bagunçar a memória alheia e umbracinese.
Aos humanos e híbridos de extrema disciplina, o ilusionismo é a vertente capaz de enganar os sentidos alheios. As ilusões são divididas em três níveis básicos: Moldando visão, moldando audição e visão e moldando tato e os outros dois; essa última chamade de ilusão perfeita, ou ilusão completa. Ilusões tem o detalhe de serem individuais, no máximo atingir duas ou três pessoas com a mesma ilusão, além de terem um limite de tempo variando com o treinamento do ilusionista. Dizem ser a magia mais utilizada d’A Escuridão para possuir os homens.
O necromantismo abrange toda magia d’Ela que se relaciona com os mortos. Necromantes ao final de seu treinamento conseguirão conversar com os mortos e controlar seus corpos, mas há quem diga que também poderiam lhe devolver a vida. Necromantismo é proibida por violar a paz eterna conquistada pelos mortos. E, para os que acreditam em ressurreição, não passa de charlatanismo.
Por falar nisso, para alguns, toda a magia proibida não passa de lenda. Todo relato dos que sofreram maldições, por exemplo, teria sido loucura de suas próprias cabeças e a necromancia não seria mais que pegadinha de elementais do ar. Por abrangir tanto a fé, há até quem diga que insistir nisso desencorajaria de vez a todos que planejam alcançar esses poderes proibidos, sendo a melhor coisa a se fazer.


da luz

Magia da luz, a princípio, não deveria existir. Visto que viria da deusa-mãe perfeita proibida de descer à terra, sua magia seria impossível e inalcansável, mas peço porém que voltem a minha definição de magia.
A arte divinatória, ou adivinhação, é vista como de sua vertente. Por ser a deusa-mãe onipotente e onisciente, saberia do futuro e poderia predizê-lo através de visões e profecias para aqueles dignos de tê-las.
Rituais como de sacrifício para a deusa-mãe são tão facilmente atendidos quanto para as outras, mas necessitam de uma nobreza e pureza de alma quase impossíveis de serem alcançadas. Aos que pedirem por poderes podem conseguir de magia sensorial, como a dos elfos, ao controle dos quatro elementos.
E, claro, também há quem diga não passar de mito.


Captadores de energia

Na falta de um nome melhor, captadores de energia arcana são objetos de propriedade especial, como varinhas da árvore milenar e cetros com pedras de propriedade mágica ao topo. Eles ampliam o poder dos magos, dão maior controle quanto a intensidade e duração, e por vezes proporcionando poder aos não-mágicos (ainda que nem todos possam ser "replicados").
Destes, o mais comum é o cetro, mas podem ter das mais diversas formas e tamanho; Poderiam ser livros, violinos, braceletes, bandolins... O que importa é apenas sua constituição.

~*

Novamente postando por teimosia, pois precisa de uma revisãozinha extra (Y) Agora, como funcionam as guerras vai vir mais tarde, o próximo será provavelmente 'Magestia, academias' ou 'Magestia, Monderat' se ficar muito grande.
'Jya .3.

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sexta-feira, 5 de março de 2010, 00:50
Magestia, os seres

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Lista de seres racionais e humanóides com dons mágicos de origens distintas.

Fadas
Termo genérico designado a sociedades de hegemonia feminina que veneram a uma deusa só, possuem juventude eterna, capacidade bem menor que a humana de se reproduzir e são dotadas de poder mágico e beleza desde o nascimento. Também aparentam humanidade sob certas condições. Residem em Hocália, a ilha flutuante das fadas, que se localiza ao sul de Magestia. Somam 1% de representação em Magestia.

Fadas do ar; elemento Ar; espectativa de vida: 120 anos. 75% de representação.
Voam com auxílio de uma asa de libélula de origem mágica, a capacidade de criá-la se desenvolve por volta da puberdade. Essas fadas se reproduzem por cissiparidade, ou seja, sem necessidade de um macho; porém só o fazem uma ou duas vezes durante a vida. Não possuem a necessidade afetiva que os humanos desfruem entre si, em outras palavras, fadas costumam ser frias, e podem ser hostis ao homem. São geralmente pálidas e sempre de cabelos liso.

Sereias; elemento Água; espectativa de vida: 153 anos. 20% de representação.
Submersa em água, a sereia adquire cauda de peixe e a capacidade natural de converter CO2 em O2 dentro de seus pulmões, fora dela pode aparentar uma humana perfeita, ou melhor, a perdição dos homens. Sereias costumam ser impessoais, mas muito infantis e brincalhonas. Se reproduzem com os humanos ou híbridos, o que gera sereias e, em probabilidade inferior, homens; nesse último caso deve ser expulso da ilha, e geralmente o fazem sem ressentir. Geralmente tem cabelos claros e olhos azuis.

Ninfas; elemento Terra/Água; espectativa de vida: 120 anos. 5% de representação.
Mulheres com maior afinidade a magia da terra, dríadres, ou da água, náiades, e livre de vontades carnais, mas não de necessidade afetiva. São fadas estéreis e que não desenvolveram suas asas, logo, destinadas a ser guardiãs das florestas e bosques. Reza a lenda que ao deitar-se com um macho de qualquer espécie a ninfa pode perder seus poderes. De qualquer forma, ter pureza de corpo é outro legado das ninfas. Costumam ser bronzeadas.

Elementais;
Espectativa de vida: Relativa (a seguir). 25% entre humanos, 20% em Magestia.
A princípio, elementais são humanos semi-imortais dotados de magia sensorial e dos quatro elementos. Hoje, designa-se elemental o ser dotado da habilidade mágica herdada desses povos, já que encontrar um decendente direto é quase impossível. Mas, quanto maior essa “pureza”, maior os limites de seu poder; ressaltando que sem treinamento um elemental não diferirá de um ser humano comum.

Vampiros;
Espectativa de vida: Imortal (a seguir). 5% de representação em Magestia.
De certo, dos maiores mistérios relacionado aos vampiros, um seria a criação. Diz-se que os primeiros foram os filhos da própria Escuridão em uma de suas formas humanas, outros porém apontam uma tentativa de assassinato a uma necromante possuída por ela; que ao sair deixou uma carcaça possuída pelo ódio e preenchida de poderes e imortalidade. Seja como for, eles intrigam sob vários aspectos.
Seus poderes vêm com a experiência, vampiros anciãos seriam capazes de sobreviver ao apocalipse, ao passo que vampiros em sua primeira década de criação têm dois ou três poderes vampíricos e sofrem de sede incontrolável.
Vampiros têm velocidade e força especiais, além de sentidos aprimorados e necessidade de sangue, seja humano, mágico ou animal. Dentre eles as regras podem ser mais ou menos liberais, mas aqui os vampiros são proibidos de matar humanos, híbridos ou fadas deliberadamente.
Sua “descendência” se faz por pacto de troca de sangue, o que também simboliza o compartilhar da própria força; Só não são imortais a fogo, inclusive, o elemento que costumam venerar, e ficam enfraquecidos à luz do sol.

Elfos;
Espectativa de vida: 200 anos. Menos de 1% em Magestia.
Dotatos de forte magia antiga, elfos enchergam mais, ouvem mais, e vivem mais; São mestres em caça, adestramento, pesca e arco.
Têm seus próprios deuses, e vêem o elemento terra como ‘A Mãe’, também criaram leis rigorosas e o modo com que se vestem fazem seu reino seja tão outro mundo quanto Britannia é para Magestia.
Alegam ser os primeiros seres racionais a habitar o mundo, portanto, os reais merecedores deste. Pequenas tribos, porém, vivem no coração de Magestia, com uma forte composição de híbridos, estas tem menos regras ou pensamentos puritanos, mas são geralmente mau vistos por seus hábitos.
Elfos puros são sempre loiros de rosto arredondado; e híbridos podem ou não ter orelhas de elfo.

Elfos da noite;
Espectativa de vida: 189 anos. 2% de representação.
Naturais de cavernas aos limites de Magestia, ‘elfos negros’ são antagônicos aos outros elfos; têm o poder de enxergar no escuro com perfeição e sua pele possui coloração azul-acinzentada.
Surgiriam pouco depois destes, da necessidade de adaptação quando as grutas eram o único lugar que elfos exilados dispunham para sobreviver. E quando o reino élfico se nomeasse como tal, os elfos da noite ficariam em Magestia e lhe seriam oferecida sua atual vila.
Apesar de terem hábitos noturnos, eles não se enfraquecem sob a luz do sol e também não deveriam ser relacionados a magia negra, mas sofrem de frequente preconceito.

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segunda-feira, 1 de março de 2010, 13:47
Magestia, os humanos

Vendo as três deusas mais velhas que suas criações estavam poderosas demais e um tanto sem limites, pediram ao fogo que pensasse em criaturas para equilibrar aquele cenário. Então o fogo inventou o amor e delas se formou a humanidade.

Em algum tempo a mulher acompanhou o homem na escala evolutiva, inserida desde cedo no contexto das guerras, a evolução lhe comparara ao macho em força física; porém preservando o presente d’A Terra que, materna, notou que precisariam de um sexto sentido, uma conexão com a família que os homens jamais haveriam de entender. Além de sua beleza e delicadeza feminina, tal como a habilidade de se realizar diversas tarefas sem se perder.

Cultuaram os elementos em sua forma personificada, As Deusas. A própria escuridão era reverenciada, como forma de temor a algo maior e a proposta de amenização a sua fúria sobre os homens; porém sua magia fora proibida; o chamado necromantismo; invocar os mortos, animar seus corpos e ressuscir pessoas; foi malvisto e ainda o é.

Povoando toda a terra a seu alcance, os homens se aventuram ao além-mar. Multiplicaram-se e formaram grupos, que por sua vez se evoluiram e fizeram daquela terra sua. Um porém acabou por representar os seres humanos, com a maior parte habitável do planeta.

Magestia seria o nome daquela terra.

Logo, As Deusas elegeram uma família governante, a Casa Real, com liderança matriarcal e hereditária, centralizando todo o poder. A idéia, porém, seria repensada cem anos depois com a reconhecida Revolução do Outono, que acabou por fragmentar esse poder em três: A economia, as leis e a guerra.

Na ordem: Os nobres, a Casa Real e a rainha imperadora.

Ficou acertado que as humanas e híbridas do reino duelariam entre si pelo último posto, ocorrendo sempre que necessário. Com o tempo muito mais do que a força seria pré-requisito para uma reinante, passariam por provações de medo, inteligência, estratégia, nobreza e a sempre necessária aprovação do povo.

A sociedade humana seria reformulada de acordo com o conhecimento e perícias individuais, a desigualdade e o preconceito de origem existem, mas também a possibilidade de um menos privilegiado vir a ser um nobre. Explicando: O filho dos nobres só conquistará a terra dos pais se a ele for concedida autorização; aqui a terra gera o produto, mas não é um produto em si. Antes de tudo, este deve ter perícia administrativa, saber atrair os mercadores e gerenciar seus escravos.

Não obstante, os elementais e cavaleiros asseguram a paz no reino; os primeiros usurfruindo da magia que provem d’As Deusas, os segundos de escudo, espada e seres mágicos. Em seus primeiros quinhentos anos de existência, seriam os outros seres vivos seu maior adversário, não haveria reino passível de competição.

Mas eis que nasce o Império Britânico, ou Reino Unido, da junção de vários grupos independentes e sua aliança com o gigantesco reino élfico. Enquanto o nomeado Reino do Oriente se despede de Magestia, que acaba de perder a maior parte de suas ilhas, dando um considerável equilíbrio a disputa e, mais tarde, uma verdadeira disputa mundial bipolar quando Magestia realiza um acordo com a ilha flutuante das fadas e o submundo dos vampiros.

E como se não bastasse, o dito Império Britânico também não compartilhara de suas crenças. Céticos, cultuam somente a luz e, machistas, a chamam de Deus.


~*

Faltando uma revisãozinha extra, mas ok, só porquê o Gabriel pediu. Beijos.
Já tenho quase toda a parte de "seres" só faltam os elfos e ter certeza da proporção que pus... Imaginando que o mundo todo caberia na Europa e que um Maracanã tá ótimo pra ser Magestia quase toda, hum... Mas aceito opniões! xD E logo depois vai vir algo como "Magia e guerra"...

'Jya .3.

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010, 09:53
E se eles... encontrassem um bicho-papão? [1]

Se lembram do bicho-papão da aula do Lupin no 3º ano, né? Que se transfigura no seu maior medo e pá. Pois é, fizeram aula disso na zonkos (e fiquei me mordendo pra fazer, mas não era pra 2º ano e eu sou repetente sabe -q) e eu tive essa idéia semi-genial -n
E ainda é uma ótima atividade de descrição (Y) E é pra ser uma sequência menor dentro da sequência (a partir dos próximo vou postando de 2 em 2).


Ah sim, e a pergunta mais exatamente é, em quê se transformaria o bicho-papão?

Lilith:
Uma garotinha de sedosos cabelos louros, nem de longe era a primeira vez que a via, mas daquele jeito, com certeza.
Metade da face era apenas carne e seus olhos eram tão vermelhos quanto podem imaginar, cobertos de determinação endiabrada; A beleza de seu vestido azul e meias brancas maculada por sangue. Conseguia fazer da criança mais bonita que já conhecera um zumbi a mais em um cenário de Silent Hill.
Apontou então para a mais velha, enquanto susurrava perturbada: “...Culpa sua...”.

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, 08:49
Uma conversa casual, ou não.

Um dos posts mais divertidos desses últimos tempos de fórum, uma aula de transfiguração 'diálogo de mais e tarefa de menos' e uma interação LilithxKamus (ou seja, eu e eu mesma) no mesmo dia da morte dele ;-;

E em resumo, a coisa mais atípica que já escrevi.
Farei mais vezes.

~*

A idéia lhe viera rápido demais para ser descrita, Lilith e seu joguinho não tinham lá muito limite e aquela era uma aula conjunta de transfiguração; Segundo e terceiro ano, só podia ser um sinal.

- Não seja orgulhoso, você não tem uma dupla, nem eu. - susurrara de maneira tão furtiva aos ouvidos de Kamus que quase o fizera saltar da cadeira. Era misto de espanto e arrogância em seu olhar.

- Poderia arrumar fácil. - e ele realmente se voltou para a frente, que esnobe. Mas ela sabia que era parte do charme, se realmente não tivesse acatado a idéia ele sairia dali para arranjar um parceiro perdido do outro lado da sala.

- Pode ser, mas sem perguntas. - lhe arrancara um sorriso de ponta a ponta, quase instantâneo.

- Relaxa, só quero estudar. - não querida, você veio para uma escola para tudo menos
estudar. Agente finge que acredita e você reflete sobre, que tal?

Deveriam fazer da pedra um pássaro e do pássaro um cálice de água. Era estranho haver feitiços com tão pouca utilidade prática, se a essência do cálice ainda era uma pedra, sua água no mínimo daria uma sensação de insuficiência estomacal, certo? E aqueles pássaros, bem, no máximo dariam um presente belo e original.

- Mas... Você bem que poderia confiar um pouquinho em mim. Avifors.

- Uma pedra é mais sensível que você. Vera Verto.

- Que nada, eu tenho sentimentos, só não demonstro porquê acho que é melhor assim.

- E porquê acharia?

- Porquê o mundo precisa de pessoas fortes. - abaixou a varinha e voltou sua atenção para os olhos verde-azulados do garoto. Geravam relativa perturbação. - Ei, é agora que você discorda da maneira mais arrogante que conseguir, Kamus.

- Talvez o mundo precise de pessoas fortes. - Hãn? De fato, Lilith ser de um calma quase sobrenatural, mesmo perante a morte, era o fardo que algo maior designou a ela. Ou assim achava. Só que nada tinha haver com o mundo, e isso ele já havia sacado, nossa ruiva nada tem haver com o que todos esperam ou deixam de esperar.

A não ser que resumamos mundo em três pessoas.

- Essa foi a maior conversa que já tivemos. - Sentiu que alguém a observava, e ao se virar deparou-se com um par de olhos raivosos, de um ajudante da discente; os dois não deviam estar conversando tanto e treinando tão pouco. - Avifors. - O sermão visual fora o suficiente para dez segundos de ‘não mais que a tarefa’ entre os dois.

- Algo me perturba, como sabia que Alice corria perigo aquele dia?

- Existem coisas que simplesmente sei. E você sabe que é verdade, se não contaria como soube para aumentar sua confiança em mim. - E você já percebeu que raciocinar pelos outros é algo que gostamos de fazer.

- E porquê você confia em mim?

- Não confio. - silêncio. Era uma estranha surpresa no rosto do terceiranista. - Mas eu gosto de você, hum, apesar do tapa na cara e tudo mais. - A verdade é que ele a divertia muito, e Kamus ainda não havia se dado conta disto. - Acho que é tão perdido quanto eu e te ajudaria se soubesse como. - finalmente pareceu considerar o que dizia, por alguns momentos abaixou a cabeça e olhou para o além-chão.

- Quero te contar uma coisa. Meia noite, no salão comunal.

- E seu pássaro está sem cabeça.

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domingo, 31 de janeiro de 2010, 09:36
A última página do diário

Prólogo da autora: Um resumo da vida do Kamus em primeira pessoa, razoavelmente independente. Só pra situar ok, boa leitura.


Já experimentou ter o mundo abaixo de você dissolvido como em um simples toque de mágica? Todos em que acreditava amar virarem seus inimigos, e descobrir que quem mais lhe machucara, o pai das mentiras, poderia ser seu anjo da guarda se houvesse permissão?

Anjos, demônios, algo após a morte... Os mortais precisam disso para continuar, se erguer após uma queda. Já eu precisava de tão pouco... Só precisava de um chão, algo em que acreditar, metas para alcançar. Vivi durante anos amando minha mãe acima de qualquer circunstância, e ela era a única coisa real pra mim; Meu pai nunca fora um pai, e não demorei a descobrir que nem o mesmo sangue nós tínhamos, e aquele homem controlava minha japonesa imaculada, sujava aquele rosto pueril, a maltratava como forma de diversão barata.

E ela se foi. A idéia de jogar toda a culpa no homem que mais odiava era natural. Se era verdade ou não que ele a havia matado, pouco me importava. É desse “algo real” que falo, não precisa ser verdade, eu só preciso acreditar.

Então porquê diabos eles tinham que contar verdades?

Então eu montara minha sina, o destruiria sobre qualquer circunstância, e o que viria depois também não tinha importância. O que não sabia era que precisava de alguém para seguir, outro chão, algo concreto para me apegar. Daí ele surgiu, o homem de cabelos tão prata quanto os meus, disse que precisaria de alianças, que o que diriam de mim determinaria o que eu era.

E era a maldita persona nascendo, me dizendo o que fazer em público e deixando esse ódio para que apenas eu mesmo pudesse ver, jogando as lembranças e vergonhas de lado, para que os outros não pudessem me acusar. E aquele mestre virou pai, pai de verdade, era sangue do meu sangue. E eu queria ser forte como ele, aprender a manipular; mas nunca o fiz tão bem, diga-se de passagem.

Daí eu tinha uma vida, tão falsa quanto essa minha máscara de ferro. O que não sabia é que a estava construindo sobre uma base de vidro, as mentiras iriam cair, a verdade tomaria conta de mim e eu mesmo não saberia o que era mais real.

Se era eu, ou a máscara.

Então que desmoronou. A mãe perfeita era uma atriz, tão vilã quanto qualquer outro dessa história. O falso pai estava a seu mando, a amava tanto quanto eu, mas uma paixão cega e doentia. O verdadeiro era um mentiroso, invejei tão sua manipulação, mas nem fui capaz de ver que eu era sua peça, um bispo, pronto para ser sacrificado em prol do rei.

Falta de caráter deve ser coisa de família afinal.

~*

Gracinha da mamãe *;* Um resumo da vidinha perturbada do Kamus, algo que escrevi para o último post meu com ele (troquei de personagem, sabe), mas acabou ficando "grande" no sentido de tamanho e de 'abranger demais' digamos assim, aí preferi postar aqui e na hora de postar lá só mandar um link daqui... Enfim, e só pra frizar, ele realmente tinha um diário, um livro de lugar-comum pra ser mais exata (sim sim, mais crédito para Lemony Snicket) e que vai ser encontrado pela Lilith (a char nova, oi), daí eu não perco nada do que fiz e descobri em on, não é genial? xD /finjamqueé

Bêijos~

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, 01:17
A pior concorrência que existe

Esse post é um desabafo. Era pra ser a parte dois da introdução de posts, mas não é, porquê? Pense comigo, levei dias pra escrever algo que julguei como "muito bom", para passear pela tão referida pasta "ócio criativo" procurando coisa pra jogar aqui, quando encontro um que ainda não tinha relido desses tempos pra cá.

Vamos ver como a Eu Mesma descreve "ele bateu os pés com ansiedade".

Um som distante ecoava por um dos tantos corredores do castelo, porém não eram o dos ventos rigorosos batendo nas árvores búlgaras, nem ao menos uma bela música estava sendo entoada, e devo dizer que de tudo “belo” é um dos termos mais espúrios para descrevê-lo. Era um som conhecido, porém que cortava o silêncio agonizante de tão por que poderia ser palpável, esse era o som do famoso bater de pé do pequeno Louise Baudelaire.

Quem o conhecesse saberia que fazia aquele gesto quando estava agoniado, ansioso ou nervoso perante alguma coisa, e essa coisa era simplesmente... A aula de feitiços.


Ah, vamos lá. E das minhas revoltas a maior: Eu nem sei o que é espúrio! Essa garota tem mais vocabulário que eu, comofaser? D:

Além disso, eu lembro dessa época, eu devia ter lá uns TREZE anos. Ah, deve ser a velhice, a regressão deve sempre vir junto com a velhice, não é mesmo blog?

Engraçado, que eu quando tinha essa idade jurava que hoje eu estaria escrevendo meu primeiro livro, não tentando fazer a mesma coisa que eu conseguia com facilidade àquela época.

Pobre dela.

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